O Só de António Nobre e Les amours jaunes de Tristan Corbière
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A aproximação temática entre o Só de António Nobre e Les Amours jaunes de Tristan Corbière propãe uma abordagem do tema da ausência, nomeadamente a ausência dos seres amados. A primeira parte propõe uma leitura dos percursos biográficos de ambos, empenhando se em focar datas chave nas vivências íntimas. A segunda parte quer demonstrar que os autores erguem uma «construção poética» onde determinadas presenças se tornam determinantes. O poder regenerador e redentor da poesia exerce-se através da corporização dessas figuras ausentes, que visa preencher poeticamente o vazio. A última parte centra-se no mar. Os pescadores portugueses e os marinheiros bretões adquirem o estatuto de verdadeiros heróis. O elemento marítimo é apreendido como uma presença reconfortante, inclusive na morte. Conclui-se que, apesar de serem de gerações e de nacionalidades distintas, Nobre e Corbière se encontram na vivência da ausência, a qual se materializa na obra de uma vida.
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O Só de António Nobre e Les amours jaunes de Tristan Corbière, Isabelle Almeida
- Sprache
- Erscheinungsdatum
- 2008
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- Titel
- O Só de António Nobre e Les amours jaunes de Tristan Corbière
- Sprache
- Portugiesisch
- Autor*innen
- Isabelle Almeida
- Verlag
- Martin Meidenbauer
- Erscheinungsdatum
- 2008
- Einband
- Paperback
- ISBN10
- 3899751000
- ISBN13
- 9783899751000
- Reihe
- NEL studies in literature
- Kategorie
- Weltprosa
- Beschreibung
- A aproximação temática entre o Só de António Nobre e Les Amours jaunes de Tristan Corbière propãe uma abordagem do tema da ausência, nomeadamente a ausência dos seres amados. A primeira parte propõe uma leitura dos percursos biográficos de ambos, empenhando se em focar datas chave nas vivências íntimas. A segunda parte quer demonstrar que os autores erguem uma «construção poética» onde determinadas presenças se tornam determinantes. O poder regenerador e redentor da poesia exerce-se através da corporização dessas figuras ausentes, que visa preencher poeticamente o vazio. A última parte centra-se no mar. Os pescadores portugueses e os marinheiros bretões adquirem o estatuto de verdadeiros heróis. O elemento marítimo é apreendido como uma presença reconfortante, inclusive na morte. Conclui-se que, apesar de serem de gerações e de nacionalidades distintas, Nobre e Corbière se encontram na vivência da ausência, a qual se materializa na obra de uma vida.